MOTIVAÇÃO

É preciso encarar o assunto de frente: gestão não é um tema confortável para advogados. As faculdades e a cultura dos escritórios de advocacia, por décadas, não valorizaram competências administrativas além das jurídicas. Ao contrário: era considerado um trabalho menor, incompatível com a genialidade jurídica que os advogados buscavam em suas carreiras inspiradas em Rui Barbosa, Pontes de Miranda e outros notáveis.

O mundo mudou e o mercado jurídico também, embora estatisticamente ainda se possa dizer que o mercado de escritórios
de advocacia esteja sempre um passo atrás do que se pratica em termos de gestão e também de tecnologia. 

Ignorar o fato de que, além do trabalho jurídico eficiente e com excelência técnica, é preciso dar atenção à divulgação do trabalho, posicionamento da marca, clara definição de responsabilidades, fluxos de comunicação e políticas internas para garantir que o trabalho jurídico excelente gere grandes resultados financeiros é “empurrar para baixo do tapete” um grande entrave ao crescimento e ao faturamento.

A maior parte dos escritórios de advocacia iniciou essa jornada contratando administradores de empresas, conferindo-lhes suposta liberdade para gerir. Foi um avanço, mas a evolução não foi a esperada. Os resultados também não! Os advogados seguiram considerando esse um trabalho menor e o delegaram a um terceiro, mantendo-se distantes.

O resultado foi uma melhora da eficiência financeira e administrativa, mas não da gestão como um todo, porque a gestão efetiva necessita do envolvimento das cabeças de uma organização, caso contrário ela não acontece.

Advogados tem perfil próprio, mentalidade moldada por décadas de conservadorismo, certa arrogância e orgulho no que se refere à sua condição. Despertá-los de forma consistente para darem a atenção devida a outras questões que não a consistência dos assuntos jurídicos, a redação de uma peça, ou mesmo sua posição no “ranking de advogados mais admirados do Brasil”, é tarefa árdua e nem sempre bem sucedida, especialmente se capitaneada por quem não entende essa mentalidade ou quem nunca conviveu com ela.

Assim, se começou, lentamente, a perceber que um advogado com perfil de gestão, treinamento para tanto e prática comprovada nessa função, poderia ser mais eficiente para essa tarefa, seja capitaneando diretamente os demais especialistas nas diversas áreas afetas à administração de um escritório, seja como consultor externo, diagnosticando os efetivos gargalos e atuando diretamente na solução dos problemas.

No caso da consultoria, não há receita pronta para aconselhamento em gestão e implementação de novas práticas, mas uma coisa é certa: quanto maior o conhecimento das angústias e desafios de um escritório de advocacia, ou de um departamento jurídico de empresa, conforme o caso, maiores as chances de o diagnóstico ser certeiro e a solução eficiente.

É a experiência prática que dá o tom de uma boa consultoria, especialmente se o consultor, ao longo de sua experiência, tiver sido prestador do serviço e também cliente. A escuta dos advogados a ele é mais natural, porque é um dos “seus”.

É preciso ser cético em relação a produtos de “prateleira” que vendam soluções de gestão realmente eficientes. Podem ser motivadores e ajudar a conscientizar, mas não enfrentam os problemas concretamente, porque cada um tem os seus e o conceito de “problema” também varia.

Acreditamos que a solução para um ambiente de trabalho jurídico organizado, produtivo e lucrativo passa por testar o que funciona e o que não funciona considerando a mentalidade e a cultura jurídica, envolver as pessoas, comprometê-las com os objetivos do escritório com práticas simples, fáceis, desburocratizadas e distantes dos discursos teóricos.

Essa é a motivação da LEWIN HAFT PROJETOS EM GESTÃO:
Identificar os objetivos e ideais dos escritórios e empresas de forma geral ou específica em relação
a pontos desejados, diagnosticar os entraves, propor as soluções e ajudar a implementar.

>> O TRABALHO

A proposta aqui é verificar se os caminhos e fluxos adotados pelo cliente estão revertendo em favor dos seus próprios desejos para o escritório. Claro que esses desejos, na área da gestão de um escritório de advocacia, nem sempre estão tão claros. Se não estão claros, vamos identificar. Nossa equipe não julga qualitativamente esses desejos, mas mostra aos clientes como eles figuram frente ao mercado e ajuda a identificar o que pode ser feito para que os atinjam, de forma prática.

Para apontar todos os caminhos possíveis do trabalho, são abordados e enfrentados detalhadamente os principais aspectos da gestão jurídica, que são: 

A partir do detalhamento dos itens acima, destrinchamos o diagnóstico conforme a estrutura e prioridade de cada cliente. Contamos com rede de colaboradores externos confiáveis e altamente qualificada para tratar de pontos como Marketing Jurídico, Sistemas e TI para execução dos planos traçados no diagnóstico.

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